Blog do Ronaldo Evangelista

Arquivo : Domenico Lancellotti

Melhores de 2011: Pupillo
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Ronaldo Evangelista

Kassin – Sonhando Devagar
Criolo – Nó na Orelha
Domenico – Cine Privê
Juçara Marçal, Thiago França e Kiko Dinucci – Metá Metá
Lirinha – Lira
Junio Barreto – Setembro
Karina Buhr – Longe de Onde
Tibério Azul – Bandarra
Marcelo Camelo – Toque Dela
Bixiga 70
Gui Amabis – Memórias Luso/Africanas
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Em 2011 Pupillo produziu Setembro, de Junio Barreto, tocou em O Que Você Quer Saber de Verdade, de Marisa Monte, e já começou a gravar o próximo disco da Nação Zumbi, a sair em 2012.
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Mais melhores de 2011 por aqui.


Melhores de 2011: Romulo Fróes
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Ronaldo Evangelista

Gal Costa – Recanto
Domenico Lancellotti – Cine Privê
Kassin – Sonhando Devagar
Adriana Calcanhoto – Micróbio do Samba
Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França – Metá Metá
Karina Buhr – Longe de Onde
Criolo – Nó na Orelha
MarginalS
Junio Barreto – Setembro
Gui Amabis – Memórias Luso/Africanas
Lirinha – Lira
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Em 2011 Romulo Fróes lançou o álbum Um Labirinto em Cada Pé, participou do Passo Torto ao lado de Rodrigo Campos e Kiko Dinucci e fez a direção do novo álbum de Rodrigo, que sai em 2012.
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Mais melhores de 2011 por aqui.


Melhores de 2011: Thalma de Freitas
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Ronaldo Evangelista

Domenico Lancellotti – Cine Privê
Karina Buhr – Longe de Onde
Criolo – Nó na Orelha
Anelis Assumpção – Sou Suspeita Estou Sujeita Não Sou Santa
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Em 2011 Thalma de Freitas apareceu nos álbuns Afternoon in Rio, de Ilhan Ersahin, e Red Hot + Rio 2 (ao lado de Money Mark e João Parahyba), além de ter liberado faixas inéditas no seu soundcloud e de ter composto uma faixa (com Iara Rennó) para Treme, o álbum que sai em breve de Gaby Amarantos.
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Mais melhores de 2011 por aqui.


Bom dia, Copacabana
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Ronaldo Evangelista

Não tema: o sumiço das últimas semanas foi por conta de um trabalho muito interessante e algumas visitas inesquecíveis que parti para fazer no Rio de Janeiro. Como nada é por acaso, dá pra oficializar como prenúncio de grandes mudanças e novidades por vir, ainda mais com a troca de pele que acontece quando o sol nos faz descascar.

A foto é detalhe da composição de Cândido Portinari, azulejos de motivos marinho no centro do Rio, cenário de capa de Mario Teles e fotos recentes de Domenico.


Conversando com Erasmo Carlos
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Ronaldo Evangelista

Setenta anos de idade, 50 anos de estrada, 40 anos do clássico Carlos, Erasmo. “É muita comemoração, eu tenho que trabalhar”, brinca Erasmo. Disco novo cheio de novidades, só canções inéditas, parcerias interessantes, som nada careta, a essa altura e dois anos de seu último disco de inéditas, Rock ‘n’ Roll, exemplo de pique. O álbum novo, Sexo, produzido por Liminha, está na rua e você pode ouvir e saber mais por aqui. Aproveitando phoner pra bater aquele papo e falar sobre a vida, conversei com Erasmo hoje, logo abaixo.

Como foi o processo de gravação do disco, o Liminha fez os arranjos?

Foi igualzinho o outro disco. Eu faço a musica aqui em casa na minha bateria eletrônica. Então ele vai e comeca a alquimia dele lá. Ele obedece tudo que eu fiz, tudo como está, e vai vestindo aquilo, como se ele vestisse o esqueleto. Aí ele vai botando as guitarras, vai trocando a bateria eletrônica pela bateria humana e vai montando o disco. Vamos trocando ideia e montando o disco.

Tudo a partir do seu violão, da sua voz e da bateria eletrônica?

É, ele conserva às vezes alguns violões meus.

Bonito o violão de nylon em “Sentimento exposto”.

Ele disse, “Erasmo, esse violão eu vou ter que conservar porque ninguém sabe fazer”.

É raro ter violão seu nos discos, né?

É. Porque sempre mudam, né, bicho? Através da minha vida sempre foi assim: eu mostro pros músicos, eles começam a mudar os acordes, daqui a pouco vira outra música, sabe? Os músicos são modernosos. Eles estão sofrendo novas influências sempre, claro. Então qualquer música que eles pegam eles botam influência da época. Eu não, eu tenho minha influência de base. Então ela vai persistir em toda minha vida, acho que é isso que faz o estilo de uma pessoa. Eu gosto de adaptar as tendências para o meu negócio.

Esse processo de gravar em casa e levar pro Liminha é de dentro pra fora.

E conserva minha identidade na coisa.

Você chegou a compor canções que fugiam do tema? Tem um baú de canções ou todas que foram feitas foram utilizadas?

Não cara, aconteceu comigo uma coisa chata que eu fiz muito mais que as canções que as que entraram no disco. Na época eu estava mudando a minha tecnologia caseira. Eu ainda compunha com cassete, sabe?, aí eu passei pra minha época digital, comprei meu gravador digital. Então eu ia compondo, depois pegava o USB e depois fazia um disquinho e guardava. Aí passava e gravava outras coissas no USB, porque o que eu tinha feito estava guardado no CD. Cara, eu acabei perdendo três CDs! Perdi, não sei onde que foi, se roubaram, se deixei por aí. Não sei se porque eu estava gravando e os CDs voltavam e iam e voltavam e iam, de repente eu perdi. Já procurei tudo e ali tinha música pra caramba, tinha muito mais música do que eu gravei. Tem umas coisas ainda do Rock ‘n’ Roll, sobraram de lá.

Então foi questão de umas 30 músicas?

Foi por aí. Muitas eu sei de cabeça, outras não. Foi besteirada minha, coisa de aprendiz.

É bom, as que sobraram devem ser as melhores.

É, já estavam separadas em um CD pro Liminha.

Erasmo, até hoje sinto uma singeleza muito grande no seu jeito de compor. Uma certa simplicidade, uma abordagem quase zen, como uma busca.

Eu sou assim. O que eu mostro nas minhas músicas é o que eu sou, sabe? Por isso que eu acho que eu nunca precisei de analista, o que eu tenho que expressar eu expresso nas minhas canções. Então essa forma de você analisar, ou como qualquer pessoa analisar, é sincero, bicho. Não faço nada por armação, sou muito sincero nas coisas que eu falo.

Legal você falar de terapia, porque tem essa característica quase existencial. Lembrei daquela música linda que você deu pra Paula Toller uns anos atrás.

O q é q eu sou“. Eu não regravo essa música porque ela é muito pra mulher, sabe? A segunda parte dela é bem mulher cantando. Só por isso que eu não regravo. Mas eu queria muito regravar essa música que eu gosto muito dela.

E ultimamente rolou encontro com nova geração de músicos, tem chegado novas informações?

É, a gente tá sempre junto por aí, se encontrando. A minha aproximação com Arnaldo começou que fui gravar o DVD dele, Ao Vivo Lá em Casa. Lá nesse mesmo dia conheci o Jeneci. Aí eu fiz o Grêmio, programa do Arnaldo na MTV, depois ele participou de um show meu, claro que a parceria seria inevitável nesse novo disco, Sexo. O Jeneci também, a gente vai se conhecendo pela vida, como o Kassin, como o Domenico, que eu conheci atraves de Adriana Calcanhotto. a Silvia Machete, que fez um show inteiro com as musicas do Carlos, Erasmo. A gente vai se conhecendo assim pela estrada e vai formando uma amizade. Nos anos 80 já foi assim com Titãs, Kid Abelha, Ultraje a Rigor, vai vindo. Agora essa geração do Marcelo Jeneci. Eu fico feliz com isso porque eu vou ficando. Minhas músicas vão ficando de geração pra geração.

Como se fossem fazendo mais sentido, renovando o contexto.

É, muita gente entende muito mais minha música agora do que entendia na época que eu fiz.

Estava ouvindo recentemente uma gravação de uma música sua muito boa, só você tocando violão em um disco de entrevistas no começo dos anos 70…

O “Samba da preguiça“. Eu fiz essa música pra Nara Leão. Ela cantou num show dela e acabou não gravando. Quem gravou essa música recentemente foi Wanderlea, no último DVD dela.

Tem muitos sambinhas da época, né? “A hora é essa”, que a Célia gravou, “Eu queria era fica sambando”, que os Originais do Samba gravaram…

Ih, caramba, você é conhecedor da minha obra.

Sou fã desses sambinhas, Erasmo. Estou esperando seu disco de sambinhas.

Tá certo. (risos) Tá bom.

§ Erasmo Carlos se apresenta no Teatro Bradesco, em São Paulo, no dia 14 de setembro. Sexo acaba de ser lançado.


Kassin Sonhando Devagar
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Ronaldo Evangelista

O disco novo de Kassin, Sonhando Devagar – primeiro solo, segundo se você contar o Futurismo lançado com o +2, terceiro se você considerar o Free U.S.A. lançado como Artificial ou até quarto se quiser somar à lista a trilha do desenho japonês Michiko to Hatchin -, já está tocando no rádio e com data marcada para seu lançamento: 24 de agosto no solar de Botafogo, no Rio.

O álbum, com projeto gráfico seguindo conceito em 3D, sai pela gravadora Coqueiro Verde, de Erasmo Carlos, que também lançou há pouco o disco Cine Privê, de Domenico Lancellotti. “Potássio”, uma das faixas de Sonhando Devagar, já anda rolando ao vivo (aqui com a Copa Jam Band, aqui no Grêmio Recreativo MTV) e “Mundo natural” foi tocada por Mauricio Valladares em seu programa Ronca Ronca. No play acima, “Fora de área“. Pelo site da Coqueiro Verde, o álbum todo em streaming.


Thalma de Freitas + João Donato
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Ronaldo Evangelista

A foto é só ilustração poética, o encontro de Thalma e Donato é musical e recente, primeira parceria dos dois, escrita há pouco mais de três anos, “Enquanto a gente namora“, play acima. Ela conta a história:

Dia 17 de dezembro de 2007 estávamos eu e o João Donato ensaiando pra um show que faríamos em Porto Alegre. Ao fim da pratica eu pedi pra fazermos uma música nova, começei uma linha de harmonia simples no grave do piano e começei a cantar “Começo de amor inicia o verão… Chove cântaros lá fora enquanto a gente namora…” e assim foi nossa primeira, e até hoje única, parceria.

Ele sentou no piano e harmonizou minha melodia, puxou o “b”, eu inventando a letra na hora… Foram uns quarenta minutos até formatar e pronto, uma canção! Este é um registro da primeira audição, logo depois que terminamos de compor, feito pela Ivone Belém, esposa do Donato e primeira a ouvir!

Depois trabalhei melhor a letra, corrigimos “chove A cântaros”, mudei algumas outras palavras e chegamos a gravar na madrugada do dia 2 de abril de 2009 na Cia dos Tecnicos com Domenico na bateria, Alberto Continentino no baixo acústico e o Kassin na suite comandando o registro.

João mostrou essa gravação ao meu pai e os dois escreveram um arranjo pra cello e flauta que ainda não gravamos, portanto o registro oficial continua inacabado. Já convidei os arranjadores Felipe Pinaud e Jacques Morelembaum pra gravar, só falta teminar.


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