Blog do Ronaldo Evangelista

Arquivo : Erasmo Carlos

Melhores de 2011: Décio 7
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Conjunto Baluartes – Nira Congo (1976)
Hypnotic Brass Essemble – The Brothas (2008)
Woima Collective – Tezeta (2010)
Sebastião Tapajós e Pedro dos Santos Vol.2 (1972)
Gilberto Gil – Refavela (1977)
Ariya Astrobeat Arkestra (2010)
Erasmo Carlos – Sonhos e Memórias 1941-1972 (1972)
Victor Rice – In America (2003)
Pipo Pegoraro – Taxi Imã
Hugh Mundell – Africa Must Be Free By 1983 (1978)
Baden Powell À Vontade (1963)
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Em 2011 Décio 7 lançou o álbum de estreia do Bixiga 70, além de tocar em Taxi Imã, de Pipo Pegoraro.
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Melhores de 2011: Cris Scabello
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J DIlla / Miguel Atwood-Ferguson – Timeles: Suite for Ma Dukes (2010)
The Biggest Dancehall Anthems
Erasmo Carlos – Carlos, Erasmo (1971)
Serge Gainsbourg – Aux Armes et Caetera (1979)
Jorge Ben – Big Ben (1965)
World Psychedelic Classics 3 – Love’s a Real Thing
Gana Soundz
Bixiga 70
Anelis Assumpção – Sou Suspeita, Estou Sujeita, Não Sou Santa
Itamar Assumpção – Sampa Midnight (1986)
Secos e Molhados – Secos e Molhados (1973)
Peter Tosh – Mystic Man (1979)
Ney Matogrosso – Sangue Latino (1982)
Paulo Vanzolini – Onze Sambas e Uma Capoeira (1967)
Mulatu Astatké – Timeless (2010)
Lucas Santtana – Sem Nostalgia (2010)
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Em 2011 Cris Scabello lançou o álbum de estreia do Bixiga 70 e aparece em Sou Suspeita Estou Sujeita Não Sou Santa, de Anelis Assumpção, e Taxi Imã, de Pipo Pegoraro.
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Melhores de 2011: Bruno Morais
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Roberta Flack – Feel Like Making Love (1975)
Shafiq Husayn – En’ A-Free-Ka (2009)
Gal Costa – Gal Canta Caymmi (1976)
Bixiga 70
Mallu – Pitanga
Pedro Santos – Krishnanda (1968)
Erasmo Carlos – Sonhos e Memórias 1941-1972 (1972)
Fafá de Belém – Tamba-Tajá (1979)
Karina Buhr – Longe de Onde
Rotary Connection – Hey Love (1971)
Cibelle – Las Vênus Resort Palace Hotel (2010)
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Em 2011 Bruno Morais lançou o compacto Estúdio A.2 e coproduziu o álbum Táxi Imã, de Pipo Pegoraro.
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Melhores de 2011: Marcelo Cabral
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Juçara Marçal, Thiago França e Kiko Dinucci – Metá Metá
ZZK Sound Vol.1 – Cumbia Digital (2008)
Cedric Im Brooks & The Light Of Saba (2003)
Portishead – Roseland NYC Live (1998)
Alcione – Pra Que Chorar (1977)
Erasmo Carlos – Pelas Esquinas de Ipanema (1979)
Martinho da Vila – Canta Canta Minha Gente (1974)
Nirvana – Nevermind (1991)
Radiohead – In Rainbows (2007)
The Beastie Boys – Ill Communication (1994)
The Beatles – Rubber Soul (1965)
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Em 2011 Marcelo Cabral coproduziu o álbum Nó na Orelha, de Criolo, além de tocar nos álbuns do MarginalS, Romulo Fróes, Gui Amabis, Passo Torto e gravações com Rodrigo Campos, Sambanzo e Sombra para álbuns que saem em 2012.
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Melhores de 2011: Pipo Pegoraro
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Menahan Street Band – Make the Road by Walking (2008)
Juçara Marçal, Thiago França e Kiko Dinucci – Metá Metá
Romulo Fróes – Um Labirinto em Cada Pé
Karina Buhr – Longe de Onde
Kassin – Sonhando Devagar
André Mehmari & Gabriele Mirabassi – Miramari (2009)
Vampire Weekend – Contra (2010)
Erasmo Carlos – Carlos, Erasmo (1971)
Metronomy – The English Riviera
Kenny Werner – Balloons
Itamar Assumpção – Caixa Preta
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Em 2011 Pipo Pegoraro lançou o álbum Taxi Imã.
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levante bem seus olhos você tem que ver
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Pra fazer seu single novo, Bruno Morais foi direto na veia: versão repensada de uma das melhores de Erasmo Carlos, “Sorriso dela” (originalmente do lindo LP Sonhos e Memórias, 1972), regravada com arranjo e acompanhamento do Bixiga 70 e lançada em compacto de vinil 45 rotações. Do outro lado, bela parceria nova com Guilherme Held, “Ela e os raios”, registrada com um little help de Marcelo Callado (do Do Amor), Guizado, Emiliano Sampaio, Kiko Dinucci, Régis Damasceno.

Junto no embalo do pacote vinil, também saindo o álbum A Vontade Superstar e o single anterior de Bruno, com versões de Romulo Fróes e Lulina. Festa de lançamento acontece hoje, quarta, no Beco 203, rua Augusta 609. O single com “Sorriso dela” e “Ela e os raios” você baixa aqui.


mas enfim aqui estou
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No play, Céu cantando Erasmo Carlos em Goiânia na última terça, “É preciso dar um jeito meu amigo“, grande achado da obra-prima Carlos, Erasmo, 1970. Com Bruno Buarque na bateria, DJ Marco na picape, Lucas Martins no baixo, Dustan Gallas na guitarra – e repare em Céu soltando a voz com gosto no final.


Godiva do Irajá
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Estávamos aqui falando do ótimo som do último disco do Erasmo e lembrando de tantas produções feitas por Liminha, hora certa de assistir esse vídeo, play acima, o baixista mostrando como criou o arranjo e estrutura de “Kátia Flávia”, hit de Fausto Fawcett, 1987, passo a passo nas camadas de overdub: montando o beat, criando a linha de groove no baixo slap, três guitarras puxando o funk, teclado de impacto. Viagem completa no túnel do tempo, para lembrar da faixa pronta, o clipe do Fantástico da música por aqui.


Conversando com Erasmo Carlos
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Ronaldo Evangelista

Setenta anos de idade, 50 anos de estrada, 40 anos do clássico Carlos, Erasmo. “É muita comemoração, eu tenho que trabalhar”, brinca Erasmo. Disco novo cheio de novidades, só canções inéditas, parcerias interessantes, som nada careta, a essa altura e dois anos de seu último disco de inéditas, Rock ‘n’ Roll, exemplo de pique. O álbum novo, Sexo, produzido por Liminha, está na rua e você pode ouvir e saber mais por aqui. Aproveitando phoner pra bater aquele papo e falar sobre a vida, conversei com Erasmo hoje, logo abaixo.

Como foi o processo de gravação do disco, o Liminha fez os arranjos?

Foi igualzinho o outro disco. Eu faço a musica aqui em casa na minha bateria eletrônica. Então ele vai e comeca a alquimia dele lá. Ele obedece tudo que eu fiz, tudo como está, e vai vestindo aquilo, como se ele vestisse o esqueleto. Aí ele vai botando as guitarras, vai trocando a bateria eletrônica pela bateria humana e vai montando o disco. Vamos trocando ideia e montando o disco.

Tudo a partir do seu violão, da sua voz e da bateria eletrônica?

É, ele conserva às vezes alguns violões meus.

Bonito o violão de nylon em “Sentimento exposto”.

Ele disse, “Erasmo, esse violão eu vou ter que conservar porque ninguém sabe fazer”.

É raro ter violão seu nos discos, né?

É. Porque sempre mudam, né, bicho? Através da minha vida sempre foi assim: eu mostro pros músicos, eles começam a mudar os acordes, daqui a pouco vira outra música, sabe? Os músicos são modernosos. Eles estão sofrendo novas influências sempre, claro. Então qualquer música que eles pegam eles botam influência da época. Eu não, eu tenho minha influência de base. Então ela vai persistir em toda minha vida, acho que é isso que faz o estilo de uma pessoa. Eu gosto de adaptar as tendências para o meu negócio.

Esse processo de gravar em casa e levar pro Liminha é de dentro pra fora.

E conserva minha identidade na coisa.

Você chegou a compor canções que fugiam do tema? Tem um baú de canções ou todas que foram feitas foram utilizadas?

Não cara, aconteceu comigo uma coisa chata que eu fiz muito mais que as canções que as que entraram no disco. Na época eu estava mudando a minha tecnologia caseira. Eu ainda compunha com cassete, sabe?, aí eu passei pra minha época digital, comprei meu gravador digital. Então eu ia compondo, depois pegava o USB e depois fazia um disquinho e guardava. Aí passava e gravava outras coissas no USB, porque o que eu tinha feito estava guardado no CD. Cara, eu acabei perdendo três CDs! Perdi, não sei onde que foi, se roubaram, se deixei por aí. Não sei se porque eu estava gravando e os CDs voltavam e iam e voltavam e iam, de repente eu perdi. Já procurei tudo e ali tinha música pra caramba, tinha muito mais música do que eu gravei. Tem umas coisas ainda do Rock ‘n’ Roll, sobraram de lá.

Então foi questão de umas 30 músicas?

Foi por aí. Muitas eu sei de cabeça, outras não. Foi besteirada minha, coisa de aprendiz.

É bom, as que sobraram devem ser as melhores.

É, já estavam separadas em um CD pro Liminha.

Erasmo, até hoje sinto uma singeleza muito grande no seu jeito de compor. Uma certa simplicidade, uma abordagem quase zen, como uma busca.

Eu sou assim. O que eu mostro nas minhas músicas é o que eu sou, sabe? Por isso que eu acho que eu nunca precisei de analista, o que eu tenho que expressar eu expresso nas minhas canções. Então essa forma de você analisar, ou como qualquer pessoa analisar, é sincero, bicho. Não faço nada por armação, sou muito sincero nas coisas que eu falo.

Legal você falar de terapia, porque tem essa característica quase existencial. Lembrei daquela música linda que você deu pra Paula Toller uns anos atrás.

O q é q eu sou“. Eu não regravo essa música porque ela é muito pra mulher, sabe? A segunda parte dela é bem mulher cantando. Só por isso que eu não regravo. Mas eu queria muito regravar essa música que eu gosto muito dela.

E ultimamente rolou encontro com nova geração de músicos, tem chegado novas informações?

É, a gente tá sempre junto por aí, se encontrando. A minha aproximação com Arnaldo começou que fui gravar o DVD dele, Ao Vivo Lá em Casa. Lá nesse mesmo dia conheci o Jeneci. Aí eu fiz o Grêmio, programa do Arnaldo na MTV, depois ele participou de um show meu, claro que a parceria seria inevitável nesse novo disco, Sexo. O Jeneci também, a gente vai se conhecendo pela vida, como o Kassin, como o Domenico, que eu conheci atraves de Adriana Calcanhotto. a Silvia Machete, que fez um show inteiro com as musicas do Carlos, Erasmo. A gente vai se conhecendo assim pela estrada e vai formando uma amizade. Nos anos 80 já foi assim com Titãs, Kid Abelha, Ultraje a Rigor, vai vindo. Agora essa geração do Marcelo Jeneci. Eu fico feliz com isso porque eu vou ficando. Minhas músicas vão ficando de geração pra geração.

Como se fossem fazendo mais sentido, renovando o contexto.

É, muita gente entende muito mais minha música agora do que entendia na época que eu fiz.

Estava ouvindo recentemente uma gravação de uma música sua muito boa, só você tocando violão em um disco de entrevistas no começo dos anos 70…

O “Samba da preguiça“. Eu fiz essa música pra Nara Leão. Ela cantou num show dela e acabou não gravando. Quem gravou essa música recentemente foi Wanderlea, no último DVD dela.

Tem muitos sambinhas da época, né? “A hora é essa”, que a Célia gravou, “Eu queria era fica sambando”, que os Originais do Samba gravaram…

Ih, caramba, você é conhecedor da minha obra.

Sou fã desses sambinhas, Erasmo. Estou esperando seu disco de sambinhas.

Tá certo. (risos) Tá bom.

§ Erasmo Carlos se apresenta no Teatro Bradesco, em São Paulo, no dia 14 de setembro. Sexo acaba de ser lançado.


Kassin Sonhando Devagar
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Ronaldo Evangelista

O disco novo de Kassin, Sonhando Devagar – primeiro solo, segundo se você contar o Futurismo lançado com o +2, terceiro se você considerar o Free U.S.A. lançado como Artificial ou até quarto se quiser somar à lista a trilha do desenho japonês Michiko to Hatchin -, já está tocando no rádio e com data marcada para seu lançamento: 24 de agosto no solar de Botafogo, no Rio.

O álbum, com projeto gráfico seguindo conceito em 3D, sai pela gravadora Coqueiro Verde, de Erasmo Carlos, que também lançou há pouco o disco Cine Privê, de Domenico Lancellotti. “Potássio”, uma das faixas de Sonhando Devagar, já anda rolando ao vivo (aqui com a Copa Jam Band, aqui no Grêmio Recreativo MTV) e “Mundo natural” foi tocada por Mauricio Valladares em seu programa Ronca Ronca. No play acima, “Fora de área“. Pelo site da Coqueiro Verde, o álbum todo em streaming.